Há destinos que nos entram pelos olhos e pela alma dentro e nos marcam quando somos pequenos sem percebermos bem porquê.
Provavelmente através de uma conversa solta entre adultos à qual por acaso prestámos atenção, talvez através de um adorno colorido que vimos numa parede em casa de amigos, talvez através de uma fotografia perdida numa revista ou em revistas, um documentário perdido entre episódios de desenhos animados.
Provavelmente através de uma conversa solta entre adultos à qual por acaso prestámos atenção, talvez através de um adorno colorido que vimos numa parede em casa de amigos, talvez através de uma fotografia perdida numa revista ou em revistas, um documentário perdido entre episódios de desenhos animados.
Descobrimos que a fotografia que vimos é um marco histórico e um daqueles que identifica um país inteiro.
Começamos a procurar mais informação, ver mais fotografias, a ler sobre a sua civilização, história, religião e mitologia.
O desejo de lá ir aumenta à medida que o conhecimento sobre esse destino aumenta. Começa a andar pela linha do nosso horizonte e vai crescendo sobre ele e... um dia a oportunidade surge.
Tudo isto foi o que me aconteceu em relação ao Egipto.
A conversa ouvida foi sobre o Cairo, a fotografia é a das pirâmides, o adorno na parede é um papiro visto em casa de uns amigos dos meus pais, o documentário foi sobre o Nilo.
E tenho a sorte de voar para o Cairo amanhã e passar as próximas semanas a viajar pelo Egipto.
As expectativas são imensas. São do comprimento do Nilo e da altura das pirâmides. Como alguém me disse um dia: "O Egipto deveria ser mandatório para quem viaja". Sim ou não?
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