next stop - Jordânia

Dificilmente o timing poderia ser melhor, pensei quando tirei das estantes da Fnac, a última revista da National Geographic de Fevereiro. Esta edição tem um artigo de fundo dedicado a Petra. A introdução ao texto começa da seguinte maneira:

"Petra parece uma alucinação, uma miragem no deserto jordano. Encaixada entre escarpados e acessível através de um caminho estreito e sinuoso, deslumbra o visitante com as suas infinitas tonalidades, desde o rosa-pálido ao vermelho-sangue. E, claro, os seus fantásticos edifícios talhados no arenito são a jóia da coroa."

Claro que a esmagadora maioria de quem viaja, pelo menos pela primeira vez, para a Jordânia tem Petra em mente. E eu não sou diferente dessa maioria.
Hoje parto para a Jordânia, vou ver a última maravilha, das sete que foram escolhidas de uma maneira pouco de democrática e sem o selo da UNESCO, pela internet, onde o poder de acesso à Internet é incomensuravelmente maior que o peso da história.
Em verdade ficará a faltar uma: o Cristo Redentor. Declaradamente não o considero como uma delas, falta-lhe mistério, falta-lhe ultrapassar o teste do tempo - ele foi erigido em 1931 - falta-lhe o fascínio do empilhar dos séculos.

Obviamente que a Jordânia não precisaria de ter Petra para ser merecedora de ser visitada por um qualquer viajante que se preze. Este país, um dos mais seguros e politicamente estáveis da conturbada área do médio oriente, é uma encruzilhada de culturas e civilizações, está a abarrotar de história e de histórias, e muitas delas bíblicas.
Foi na Jordânia que Jesus Cristo terá sido baptizado, o apóstolo João Baptista foi degolado, o êxodo de Moisés passou por este país, e é também na Jordânia que se crê que Moisés esteja sepultado.

Petra, surgiu na minha vida no muito longínquo ano de 1981, altura em que Indiana Jones e os Saltadores da Arca Perdida faziam a sua primeira aparição nos grandes ecrãs. Oito anos mais tarde, em 1989, de novo no cinema, com Indiana Jones e a Última Cruzada, e ambos sob a batuta de Steven Spielberg, a cidade dos nabateus de Petra entrava de novo pelos meus olhos dentro e definitivamente no meu imaginário.

Curiosidade. Se tirarmos a estrela branca da bandeira jordana, ficamos com a da palestina nas nossas mãos.








Comentários

  1. Mergulha ao máximo no fascínio de Petra (mas cuidado com...as garrafas de água...e as quedas! ;-)) e da Jordânia! Se encontrares por lá um Indiana Jones diz-lhe que espere por mim, que daqui a mais 1 m~es chego lá! :-) Enjoy!

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