O rosto é um dos mais poderosos meios que usamos para comunicar estados sociais e emocionais: tudo desde o que apreciamos, a surpresa, empatia e a curiosidade.
Rana el Kaliouby
Para além do terror que viveram no período dos Khmer Vermelhos de Pol Pol, duas coisas vêm de imediato à memória quando penso nos cambojanos: o seu sorriso terno e simpático e o krama.
O lenço que é símbolo, usado há centenas de anos, de uma identidade de um povo e que o usa de uma forma única. Na verdade usa-o de variadíssimas formas, na cabeça, sob os ombros, ao pescoço, como um cinto, uma cama para um bebé ou para transportar algo.
Tipicamente feito de algodão, é axadrezado com cores azuis, vermelhas ou brancas. Castanhos e outras cores não invulgares.
Quando vi esta senhora, sentada num murete do templo Baphuon, a vontade de a fotografar foi tremenda. Tinha na mão uma pequena caixa de madeira de forma quadrada onde estavam snacks que vendia. O seu rosto estava tisnado pelo sol, olhos suaves e gentis, sorriso doce, algo entristecido.
Inicialmente não queria ser fotografada mas depois acedeu. No fim sem convicção, como quem atira barro à parede para ver pega, pediu-me dinheiro. Não lho dei, mas ficou com as minhas barras de cereais que tinha para o dia. Indirectamente dei-lhe dinheiro. Tenho a certeza que as barras se juntaram ao que estava na sua caixa de madeira.
É a segunda fotografia desta série.
Para além do terror que viveram no período dos Khmer Vermelhos de Pol Pol, duas coisas vêm de imediato à memória quando penso nos cambojanos: o seu sorriso terno e simpático e o krama.
O lenço que é símbolo, usado há centenas de anos, de uma identidade de um povo e que o usa de uma forma única. Na verdade usa-o de variadíssimas formas, na cabeça, sob os ombros, ao pescoço, como um cinto, uma cama para um bebé ou para transportar algo.
Tipicamente feito de algodão, é axadrezado com cores azuis, vermelhas ou brancas. Castanhos e outras cores não invulgares.
Quando vi esta senhora, sentada num murete do templo Baphuon, a vontade de a fotografar foi tremenda. Tinha na mão uma pequena caixa de madeira de forma quadrada onde estavam snacks que vendia. O seu rosto estava tisnado pelo sol, olhos suaves e gentis, sorriso doce, algo entristecido.
Inicialmente não queria ser fotografada mas depois acedeu. No fim sem convicção, como quem atira barro à parede para ver pega, pediu-me dinheiro. Não lho dei, mas ficou com as minhas barras de cereais que tinha para o dia. Indirectamente dei-lhe dinheiro. Tenho a certeza que as barras se juntaram ao que estava na sua caixa de madeira.
É a segunda fotografia desta série.
Udaipur, Índia |
Angkor Thom, Siem Riep, Camboja |
Templo do Céu, Pequim, China |
Great Sand Sea Desert, Egipto |
Nairobi, Quénia |
ResponderEliminarO que eu vejo em cada um deles:
"Ternura no olhar
Luz no sorriso
Eis apenas o que é preciso
Se queres me conquistar. (...)" , Pimentel, Walter Pereira - CONQUISTA-ME
... e conquistaram-me!
As tuas fotos são fantásticas. Têm vida!
Maravilhosas! : )
As barras de cereais valeram-te uma foto linda!!
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