As sua origens remontam segundo se pensa ao século VII aC, quando o rei grego Bizas da cidade de Megara (antiga Grécia) terá consultado o oráculo de Delfos sobre qual o melhor sítio para fundar uma cidade.
Bizas ao navegar pelo Mar de Marmara para o Mar Negro através do Bósforo terá encontrado um local que corresponderia à resposta do oráculo, tendo fundando Bizâncio.
Estrategicamente localizada na única entrada para o mar Negro, cresceu e tornou-se uma importante cidade comercial.
Em 196 dC caiu sob o domínio do império romano, e atraiu as atenções do imperador Constantino que no ano de 330 dC a designou de Nova Roma.
Sob a sua égide e com império romano a sofrer de uma grande instabilidade em termos económicos, políticos e com risco das intrusões germânicas, a antiga Bizâncio passa a ser a sua capital.
Com a morte do imperador, Roma cai e em sua honra a cidade voltaria a mudar o seu nome para Constantinopla (cidade de Constantino) e tornando-se a capital do império romano.
Posteriormente com a queda deste em 395 dC, mantém-se como a capital império romano do oriente ou também chamado império bizantino.
Ao longo de todo este processo e com passar dos anos a cidade assume uma cada vez maior importância comercial, cultural e diplomática devido ao controlo das rotas entre a Ásia e a Europa e a passagem do mar Mediterrâneo para o mar Negro.
No século XV em 1453 dá-se um evento histórico: a Queda de Constantinopla para os turcos otomanos.
Segundo muitos, este evento marca o fim da Idade Média na Europa.
Com esta queda o império romano do oriente sofre a machadada final, desmorando-se e com ela a vida do seu último imperador bizantino, Constantino XI.
Terá sido com uma tribo turca de nome Seljúcida, originária da Ásia Central que tudo terá começado.
No ínicio do século XI esta tribo começou a conquistar territórios e povoações da região grega da Anatólia.
Finais do século XIII estas conquistas já tinham assumido uma proporção considerável ao possuirem praticamente a totalidade deste território.
Por esta altura um clã turco vindo do norte da Pérsia participou numa guerra entre mongois e turcos na Anatólia, tomando o partido dos turcos e tendo estes ganho com a sua ajuda, o sultão seljúcida em agradecimento pela contribuição desta tribo na vitória alcançada concedeu-lhes uma porção do território nas proximidades do Império Bizantino.
Foi o líder desta tribo, de nome Osman I, que com a sua designação árabe Othman, daria o nome ao império por si originado (Otomano).
Com a duração entre 1299 e 1922, este império no seu período áureo (sec. XVII) compreendeu a Anatólia, Médio Oriente, parte do norte de África e o sudeste europeu.
É com Constantinopla sob o jugo otomano que uma vez mais a cidade muda de nome que ainda hoje mantém: Istambul.
O domínio Otomano inicia o seu declínio com o final da 1ª Grande Guerra e terminaria em 1922.
Em 1923 é proclamada a República da Turquia, Istambul deixa de ser a capital que é transferida para Ankara.
No entanto, Istambul mantém-se como sendo a cidade mais importante do país até aos dias de hoje.
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