Namíbia - Etosha e o adeus


O Etosha e o adeus


A despedida da Namíbia foi à grande e à... namibiana.
O adeus às maravilhas deste país foi feito no Parque Nacional Etosha. Uma imensa reserva natural (a maior do continente africano) aproximadamente do tamanho da Bélgica, estabelecida em 1907 pelo governo alemão.
Deste imenso cenário de vida animal, retenho na memória os “waterholes”.

São charcos (Okaukuejo e Halali) com água que na estação seca, são alimentados pelo próprio parque, garantindo aos turistas que o visitam, tenham permanentemente ligado à frente dos seus olhos ao vivo e a cores o canal National Geographic.




Ao longo dia, como se tivessem hora e local marcado, os animais desfilam perante nós, cumprindo umas das regras mais básicas da sobrevivência: beber.
Gazelas, orix, impalas, zebras, gnus, em bando ou acompanhados de outros “colegas” em busca da protecção do número, são quase sempre os primeiros a aparecer e estão presentes durante quase todas as horas diurnas.

Os elefantes com a sua gigantesca necessidade de “copos” (em média cerca de 200 litros diários de água) são também presença omnipresente nestes charcos. Mas é bem ao final do dia que os animais mais desejados e procurados começam a fazer a sua aparição. Entram pela nossa televisão dentro, as girafas, elefantes, rinocerontes, e os grandes gatos, leões e leoas.





Com um pouco de sorte e muita resistência ao sono poderemos ganhar o primeiro prémio do euromilhões da vida selvagem: ver um leopardo!
Tal não aconteceu. Mas fiquei com vários e excelentes segundos prémios.

O adeus a este país é difícil e saudoso. Saímos melhores e mais completos do que entramos.
Conhecemos cores e aromas diferentes. Convivemos com pessoas e modos de vida distantes dos nossos.




Vimos que o sol pode deixar marcas indeléveis na nossa alma. Sentimos texturas diferentes e os nossos olhos redescobriram que existe mais espaço do que aquele nos separa a cadeira do computador, ou frente do nosso carro da traseira do que está à frente de nós.
Os nossos ouvidos ouviram novamente sons primordiais que julgávamos esquecidos e estavam obstruídos pelo apitar de um microondas, pelos toques dos telemóveis, o dos passos do nosso vizinho a entrar na sua casa, a televisão que berra um golo qualquer de um clube qualquer.

Obrigado Namíbia!


Comentários

  1. Parabens... otimo blog....
    Seguindo!!!
    Tanti saluti!
    Gi, Roma

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  2. Hello Pedro !

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