Certamente que está degradada pelo turismo maciço, que os preços praticados claro que estão inflacionados e a vontade de enganar e explorar quem visita Ha Long Bay é muita. Senti as primeiras duas, mas não a terceira.
No entanto por este lugar vale a pena arriscar. Há uma beleza, uma grande paz e a serenidade nestas águas e formações rochosas é tão grande que supera o que quer que seja de negativo.
Ha Long Bay tem um toque de irrealidade, de surrealismo. A sua paisagem monolítica dá a sensação de fim do mundo, de fantasia. Provavelmente o mundo até é mesmo plano e a águas escoam-se pelo vazio numa infinita cascata.
Não ir até Ha Long Bay apenas porque tem uma multidão a ir para lá todos os dias ou porque os seus preços são caros é uma fraca desculpa. E o custo de não ir até lá, de se perder uma oportunidade (se tivermos esse privilégio) de a sentir dentro de nós, nos deixarmos encantar, fascinar por ela e saborear a sua irrealidade é ainda maior.
- No multicultural cais caótico, a pele clara, olhos redondos e cabelos louros do Norte da Europa fascinam a pele mais morena, olhos amendoados e cabelos pretos do Sudeste Asiático.
- O irreal lá à frente...
- Um dos miradouros que se pode subir e ter uma visão ampla sobre a Baía
- Alguns dos lagos interiores das inúmeras ilhas de calcário que sarapintam a Baía de Ha Long são utilizados pelos pescadores e pelas comunidade flutuantes.
- Pequeno barco de pescadores
- O gaulês Ken fotografando e partilhando comigo o nascer do sol
- As limpezas da tripulação a preparar o barco para um novo dia logo após o nascer do sol.
Comentários
Enviar um comentário