Transiberiano - Instantes Ferroviários I (vivências)



Uma fotografia de uma viagem de 8000 km. Do seu começo e do seu término. 
Da direita para a esquerda - Moscovo, UlaanBaatar e Pequim. Com as três capitais escritas nas três línguas.




O melhor do Transiberiano é o tempo que se passa dentro do comboio.
Lateralmente conhecer as localidades, as capitais, as suas gentes, costumes e diferentes línguas é super atraente.
Talvez nem todos os que fazem o Transiberiano retirem tanto prazer da segunda situação como retiram da primeira e vice-versa.

Mas sem dúvida nenhuma que voltar ao comboio é como voltar a casa. Sente-se saudades dele. Sente-se saudade do seu silêncio ruidoso, dos corredores, das conversas de ocasião, das janelas que se abrem ou fecham conforme a vontade de quem vai ao lado delas. Das pessoas cujos nomes são tão efémeros como o tempo que o comboio está parado numa estação, mas que fazem uma viagem.

Tal como as paisagens que se cruzam connosco à velocidade do comboio, ou mais calmamente quando estamos parados numa capital ou nos seus arredores, a vida das diferentes estações de comboio é um lado intrínseco do Transiberiano. Sentir esse lado, cheirar, apreciar é tão importante como o tempo que se passa dentro dele ou fora dele.
Um lado que tem um colorido diferente, paisagens metálicas e um aroma difícil de definir mas que é intrínseco e quem anda nas pelas estações de comboio reconhece de imediato.

Os Instantes Ferroviários são algumas fotografias que tentam mostrar esses mesmos lados de uma viagem no Transiberiano.
As vivências, as estações e os caminhos de ferro em si.




























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