seis anos de estrada




O Passaporte faz hoje 6 anos de existência.
É fixe saber que continua ser mais fácil viajar que escrever.
Ao fim destes seis anos, ainda há vários países que ainda têm de ver a luz do dia.  Alguns são recentes: China, Mongólia, Rússia, Peru e Bolívia.
Lá para trás no tempo estão outros por escrever, África do Sul, Guatemala, México e Honduras, e há ainda um trio de incompletos: Egipto, Camboja e Vietname.
Em 2015 retomei o Egipto. Gostei imenso que tal tenha acontecido. É talvez o único país que não voltaria a visitar, excepto a sul do Assuão.

Ouvi recentemente uma crítica construtiva que afirmava que a escrita do Passaporte tornou-se algo sombria, por contraste com os posts iniciais que estariam mais ilustrativos, mais vivos, mais luminosos. É possível.
Ao longo do tempo nós vamos mudando, a nossa visão do mundo muda igualmente e isso reflecte-se na escrita.
Penso que o modo de escrever de facto alterou-se. Tenho essa noção.
Fazendo uma autocrítica diria que os textos estão mais longos e corro o risco de se tornarem mais monótonos.
É sempre mais fácil ver bonecos que ler um capítulo de uma etapa de viagem.
Esta foi uma das alterações que tentei introduzir. Mais bonecada, mais fotografias.

Desde de 2008, que tento manter-me fiel, sempre que possível, a quatro temas em termos de fotografia: Rostos do Meu Rosto; Fronteiras Interiores; O Que Eles Fazem e Entre Sois.

Para este ano, entre este mês e Fevereiro, conto começar regularmente, a colocar imagens do tema Rostos do Meu Rosto e concluir pelo menos dois países que estejam em curso.
Mas acima de tudo, que o espaço disponível no meu passaporte continue a diminuir…

E "prontos" é isto. :)





Comentários

  1. Antes de mais, parabéns ao Passaporte e ao seu autor:)
    Viajo por aqui há muito menos de seis anos mas são viagens que faço sempre com enorme prazer. Porque se aprende e por vezes fico com a sensação de que também estou a viajar por lá....

    "Fazendo uma autocrítica diria que os textos estão mais longos e corro o risco de se tornarem mais monótonos.
    É sempre mais fácil ver bonecos que ler um capítulo de uma etapa de viagem.
    Esta foi uma das alterações que tentei introduzir. Mais bonecada, mais fotografias."

    Não considero os textos monótonos. Os textos são uma parte importantíssima de relatos e experiências de viagens. As fotos são um complemento. Não gostaria de ver apenas parágrafos a ilustrar uma foto...
    Continua o bom trabalho. Dá-te gozo a ti e a nós.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Andorinha :)
      Um imenso obrigado por gostares de voares por aqui e pelas tuas palavras :)

      Eliminar

Enviar um comentário