Seis meses após a chegada do Uzbequistão, o meu next stop atira-me para mais dois países que como ele reconquistaram a sua independência depois do colapso da União Soviética - Arménia e Geórgia. Todos em 1991.
Dois países que geograficamente se situam na Ásia mas culturalmente estão muito próximos da Europa.
Politicamente não sabem onde cair e oscilam entre a Europa em crise, que lhes pode oferecer algo que ninguém sabe muito bem o quê, mas que acreditam que lhes será positivo e libertador; e a Rússia com o muito recente pesado legado histórico ex-soviético que o czarista russo Putin e seu séquito representam, e cujo sonho, longe de estar perdido, é voltar a ter estes países sobre a sua alçada.
A Arménia entrou na minha vida ao tomar conhecimento de um dos episódios mais negros que a humanidade pode escrever na sua história: por um genocídio, o genocídio arménio.
Entre 1915 e 1923, o império otomano (actual Turquia) perpetra contra o povo arménio, o primeiro genocídio do século XX. Milhão e meio de arménios são assassinados. De uma população inicial de cerca de dois milhões pessoas existentes nos territórios sob alçada dos otomanos turcos, apenas sobrevivem aproximadamente quatrocentos mil. Os turcos estão terminantemente contra a utilização da palavra genocídio. Preferem chamar-lhe... massacre!
Apesar de não nutrir uma especial simpatia ou carinho pela religião cristã, não implica que não seja interessante conhecê-la e quem a abraçou vigorosamente logo nos seus primeiros passos. A Arménia é considerada a primeira nação cristã do mundo. Em 301, tinha o século quarto depois de Cristo acabado de se iniciar, o rei Tiridates III decretava o cristianismo como a religião oficial do país.
Politicamente conhecida pela Revolução Rosa (ou a Revolução das Rosas) que em 2003 retirou do poder o presidente da altura, o pró-russo Eduard Shevardnaze, colocando no seu lugar o líder da oposição Mikheil Saakashvili, através de um golpe de estado pacifico por não ter tido a oposição do exército. Porquê o nome?? Foi levando rosas nas mãos que os contestatários promoveram a mudança de regime ao invadiram o parlamento georgiano em Novembro de 2003.
Se há coisas que a Geórgia se orgulha e proclama bem alto, é de ter sido aqui que pela primeira vez no mundo, que foi feito vinho. Há evidências históricas e arqueológicas de cultivo de vinhas e fabrico de vinho há qualquer coisa como oito mil anos!
Resta saber se eles se batem de igual para igual um bom vinho alentejano ou duriense. Algo que definitivamente será para descobrir.
E se a Arménia foi o primeiro país a adoptar a religião cristão como oficial, a Geórgia foi a... segunda.
E no que diz respeito a paisagens de montanha, com a cordilheira do Cáucaso a acertar em cheio na Geórgia, não parece que haja muito para duvidar que devem ser sublimes.
Dois países que geograficamente se situam na Ásia mas culturalmente estão muito próximos da Europa.
Politicamente não sabem onde cair e oscilam entre a Europa em crise, que lhes pode oferecer algo que ninguém sabe muito bem o quê, mas que acreditam que lhes será positivo e libertador; e a Rússia com o muito recente pesado legado histórico ex-soviético que o czarista russo Putin e seu séquito representam, e cujo sonho, longe de estar perdido, é voltar a ter estes países sobre a sua alçada.
A Arménia entrou na minha vida ao tomar conhecimento de um dos episódios mais negros que a humanidade pode escrever na sua história: por um genocídio, o genocídio arménio.
Entre 1915 e 1923, o império otomano (actual Turquia) perpetra contra o povo arménio, o primeiro genocídio do século XX. Milhão e meio de arménios são assassinados. De uma população inicial de cerca de dois milhões pessoas existentes nos territórios sob alçada dos otomanos turcos, apenas sobrevivem aproximadamente quatrocentos mil. Os turcos estão terminantemente contra a utilização da palavra genocídio. Preferem chamar-lhe... massacre!
Apesar de não nutrir uma especial simpatia ou carinho pela religião cristã, não implica que não seja interessante conhecê-la e quem a abraçou vigorosamente logo nos seus primeiros passos. A Arménia é considerada a primeira nação cristã do mundo. Em 301, tinha o século quarto depois de Cristo acabado de se iniciar, o rei Tiridates III decretava o cristianismo como a religião oficial do país.
Politicamente conhecida pela Revolução Rosa (ou a Revolução das Rosas) que em 2003 retirou do poder o presidente da altura, o pró-russo Eduard Shevardnaze, colocando no seu lugar o líder da oposição Mikheil Saakashvili, através de um golpe de estado pacifico por não ter tido a oposição do exército. Porquê o nome?? Foi levando rosas nas mãos que os contestatários promoveram a mudança de regime ao invadiram o parlamento georgiano em Novembro de 2003.
Se há coisas que a Geórgia se orgulha e proclama bem alto, é de ter sido aqui que pela primeira vez no mundo, que foi feito vinho. Há evidências históricas e arqueológicas de cultivo de vinhas e fabrico de vinho há qualquer coisa como oito mil anos!
Resta saber se eles se batem de igual para igual um bom vinho alentejano ou duriense. Algo que definitivamente será para descobrir.
E se a Arménia foi o primeiro país a adoptar a religião cristão como oficial, a Geórgia foi a... segunda.
E no que diz respeito a paisagens de montanha, com a cordilheira do Cáucaso a acertar em cheio na Geórgia, não parece que haja muito para duvidar que devem ser sublimes.
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| Arménia |
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| Geórgia |
Have a nice stay!👍 sem esquecer de partilhar as descobertas!
ResponderEliminarClaro que a observação faz todo o sentido. A frase foi corrigida. 😉
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