next stop - Bélgica

Desde 2013, quando fui à Noruega, que não viajava pela Europa. 
Nos próximos dias regresso ao velho continente: vou viajar pela Bélgica. Terra natal de René Magritte e Georges Remi, conhecido no mundo da banda desenhada como Hergé.
Do ponto de vista dos meus colegas, a Bélgica será um país aborrecido para mim. Dizem eles:
- Para ti é como ires ao supermercado ou ao pão. É ali ao virar da esquina.

Verdade que não é necessário apanhar voos de longo curso, não tem escalas em aeroportos em que se apanha uma seca ou tem-se que correr como uma corrida de 100 metros cheia de obstáculos. Não tem desertos, selvas luxuriantes ou estepes infindáveis. Não é lugar de nenhum dos Big Five, não se apanha doenças tropicais e exóticas. Os transportes públicos são fiáveis, a higiene é cuidada e não se pensa em diarreias ao beber água da torneira ou que ninguém fale inglês.

Em primeiro lugar vou à procura do que é pitoresco, do que é pausado, do que é lento, de locais onde a arquitectura tem história e as praças imperam: Antuérpia, Gante e Bruges
Pelo meio vou procurar o Tintim e o seu cão fox terrier branco, o Milu, certamente que beberei as conhecidas cervejas belgas e os meus dentes cravar-se-ão nos chocolates e nas batatas fritas mais famosas do mundo.

- Mas eu gosto de ir ao pão! Gosto do cheiro da farinha, do pão fresco a encher os grandes cestos revestidos com panos brancos, dos sacos de pano e de papel a passarem de mão em mão. Gosto das conversas simples e breves, de nos chamarem fregueses.

Ir ao pão é mesmo muito fixe.








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