Rússia, Transiberiano - Agosto 2013
Partindo de Moscovo, foram quatro dia ininterruptos dentro de um comboio até chegar a Novosibirsk.
Partindo de Moscovo, foram quatro dia ininterruptos dentro de um comboio até chegar a Novosibirsk.
Aqui, uma pausa de algumas horas aproveitadas para tomar banho na estação, fugindo finalmente ao cubículo minúsculo que servia casa de banho e chuveiro, sempre duvidosamente limpo no início de cada manhã pela responsável da carruagem, uma muito diligente provodnitsa, comprar mantimentos para os dias seguintes e passear um pouco por uma muito cinzenta e movimentada cidade russa que ainda apresentava sinais evidentes de uma chuva há pouco passada.
Na enorme estação ferroviária, compro alguns noodles já pré-feitos, basta juntar água quente do samovar que existe em cada carruagem, e fruta. Nos supermercados próximos da estação comprei bolachas, sandes, variados snacks, água e renovei a minha vazia garrafa de vodka, partilhada com os meus colegas de carruagem nos dias anteriores.
Na praça em frente à estação, a praça Garin-Mikhailovsky, dois homens em dueto, um violino e uma guitarra, ambos instrumentos amplificados, tocavam músicas que não pareciam agradar as pessoas que passavam à sua volta. O sol já se tinha posto e o céu apresentava aquelas já frágeis e breves nuances de cores laranja e amarelo que anunciam que em poucos minutos a escuridão se vai fazer sentir.
É nesta altura que surge esta fotografia de um pôr do sol, que me faz sempre lembrar as pinturas e aguarelas dos ocasos solares do pintor inglês William Turner.
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