next stop - França

Não a considero como uma capital romântica, mas é uma das capitais mais encantadoras da Europa e onde me sinto mais à vontade. Capaz de me transmitir uma sensação de tranquilidade que não encontro em outras capitais europeias.

Paris é a minha capital de eleição. Comparo-a à aquela música à qual que por muitas vezes que a oiçamos, que a que muitas vezes regressemos, há sempre algo, um detalhe, uma ponta solta por descobrir, para confirmar, ou um regresso ao conforto do que já conhecemos.

Paris tem muitas coisas que gosto: o Museu de Rodin, o cemitério Père-Lachaise, as misteriosas e soturnas Catacumbas e no oposto a estas, a branca elegância do Sacré Coeur.
Mas é o Museu de Orsay que consegue ser, ao mesmo tempo, as duas coisas que mencionei acima: uma ponta solta, descolada, e um sempre almejado regresso a casa.
Digo frequentemente que por muitas vezes que regresse a Paris, regressarei o mesmo número de vezes a este museu. É aquela tentativa, sempre defraudada, de atar aquela ponta que insiste em não ser atada.
Gosto deste museu a todos os níveis, a sua arquitectura, a maravilhosa e fascinante colecção de pinturas impressionistas e neo-impressionistas e a não menos atraente colecção de estatuária onde Carpeaux, Rodin e Claudel imperam. É um museu onde me sinto bem acolhido, confortável, entre velhos e confidentes amigos.

As pontas soltas que mencionei, duas na verdade, são o Palácio de Versalhes e o Panteão. Principalmente, este último. 
É descuidadamente uma ponta solta porque apesar de se localizar num dos bairros bonitos e vibrantes de Paris e de ter andado por lá, o Quartier Latin, nunca lá fui. A corrigir, definitivamente.
Bem, quanto ao Palácio de Versalhes, a razão de ainda não ter ido visitar, é pelo motivo que sempre esteve presente das vezes anteriores e que me fez evitar que fosse até lá, mas que desta vez terei que (se conseguir) ignorar: montes de gente.















Comentários

  1. Pontas soltas supridas ou nem por isso?

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  2. Parece que Versailhes ainda se vai manter por mais uns tempitos. Houve uma outra que não estava nada à espera... Claude Monet e o seu jardim de Giverny 👌👌👌😉

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