Começa por um. Outro vira, a cabeça e fica curioso e vem ter com o primeiro, e então dá-se o contágio: de dois passa para cinco. E na altura que tirei esta fotografia, vi que havia mais dois pardalitos a esvoaçar para mim.
"Pedro" e apontei os dedos da minha mão para mim enquanto dizia o meu nome. Repeti o gesto mais duas vezes, assim como o meu nome.
Depois apontei a minha mão para eles e fazia um gesto para o ouvido à espera dos nomes. O de t-shirt castanha, um pardal mais espevitado e confiante, disse-me o seu nome e os outros foram logo atrás.
Quando desajeitadamente tentei repetir os seus nomes, os pardalitos fizeram um longo coro de pios divertidos e depois retribuíram, chilreando, com bem mais sucesso que eu, Peeee-dru.
Eu tinha marcado bem as minhas sílabas para eles o perceberem.
Foram tocando as minhas mãos e dedos, os meu braços, as minhas roupas e acabei a mostrar as fotografias que tinha tirada naqueles momentos.
Gargalhadas, risos, dedos apontados uns aos outros. Um adeus ao bando com "chocas" a todos e alguns quiseram repetir a dose.
"Tuonane", uma palavra em swahili que o meu guia tinha ensinado, o equivalente ao nosso "até logo" ou "até já".
Uma maneira positiva de dizer adeus a este pequeno e alegre bando de pardais.
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